Olá, meu nome é Letícia Miyamoto e está no ar mais um Amato Cast pelo canal do Instituto Amato. E agradeço mais uma vez o carinho da sua audiência e participação aqui conosco para falar sobre tudo que envolve qualidade de vida. Nos últimos episódios nós recebemos convidados especiais, falamos sobre menopausa precoce, antes sobre o papel da natureza na saúde, também sobre medicina integrativa. Parece difícil, mas foi um papo muito interessante. A gente vai deixar o link aqui para quem não conseguiu acompanhar. Hoje, novamente, nós recebemos uma convidada especial, a doutora Gabriela Dutra. E ela vai comentar, vocês já viram aí no título, já conseguiram se adiantar. Hoje é dermatologia além da estética, a saúde do cabelo e também da pele. Antes de dar as boas-vindas aqui para a nossa convidada, eu vou apresentar um pouquinho mais sobre ela. A doutora Gabriela Dutra é formada em medicina pela Universidade Santo Amaro, atua com foco em tratamentos clínicos, estéticos e cirúrgicos e tem prática com enfoque em acolhimento humanizado, escutativa e cuidado centrado no paciente. Ela também é conhecida nas redes sociais como a Arroba Gabi Verde Limão, onde reúne grande audiência com vídeos descontraídos e educativos sobre estética e empoderamento feminino. Ela tem centenas de milhares de seguidores e combina os conhecimentos médicos com produção de conteúdo voltado à saúde da pele, cabelo, bem-estar e estilo de vida. Bem-vinda, doutora! Muito obrigada! Adorei a apresentação. Achei muito chique, muito obrigada. É um prazer estar aqui, estou ansiosa para a nossa conversa. Foi difícil a gente conseguir, mas vai ser muito legal agora que eu consegui reunir. Trouxe, inclusive, muitas coisas das suas redes sociais que eu estava vendo os seus vídeos, vi bastante o doutor Alexandre, inclusive já vou te perguntar o que te trouxe até aqui à clínica, foi justamente o doutor Alexandre que foi seu professor na faculdade. Foi meu professor na faculdade, eu sempre tive muita admiração por ele. A gente era muito alinhado, então conheço ele já de outros carnavais e tenho certeza que o que mais acabou me aproximando dele foi justamente conseguir enxergar o paciente além do clássico da medicina. Não que o clássico da medicina não seja importante, ele é, mas às vezes a gente tem que sair um pouquinho da caixa. E ele, na minha trajetória acadêmica, ele foi uma referência muito grande para mim a respeito disso. E Gabi, como que foi essa escolha para a medicina? Você sempre quis ser médica, você já era aquela criança que usava o estetoscópio? Não, não era. Para mim, é um pouco longo, mas eu vou resumir, senão a gente vai ficar muito tempo falando sobre isso, mas eu fui uma criança que eu sempre gostei muito de artes, na verdade. Mas eu sempre tive um interesse muito grande pela área da cirurgia e da dermatologia por conta da minha mãe. Porque a minha mãe é médica, dermatologista, ela é professora e eu sou muito próxima, né? Somos vários irmãos, mas eu sou meio que o xodózinho ali da minha mãe e sempre acompanhei muito ela. Então, mesmo antes de entrar na faculdade de medicina, eu já tinha a vivência de consultório. Eu já estava acostumada a estar com ela lá. Não sei se quando você foi escolher sua profissão, você passou por isso, mas eu passei por aquele guia vocacional, sabe? Sim, o ensino médio, né? O ensino médio, exatamente. Eu acho que isso mais me atrapalhou do que me ajudou, porque eu era uma criança que eu era muito ativa no teatro, eu gostava de desenhar, pintar e etc. E quando eu falei que eu tinha interesse pela área médica por conta da minha mãe, os meus professores foram bastante contra. Eles falaram, Gabi, mas você é bem comunicativa, a gente não te vê no ambiente hospitalar, a gente acha que você não vai ser muito feliz, você não vai gostar, etc. Então, eles desestimularam bastante que eu seguisse pela área da medicina, né? Que seria uma área mais conservadora, mais clássica. Então, eu fui muito estimulada a fazer publicidade e propaganda, uma área mais relacionada à comunicação, etc. E aí, eu resolvi que eu ia fazer artes plásticas, mas a minha irmã já era designer. Então, no meio desse processo, a minha mãe falou, Gabi, faz arquitetura que eu acho que você vai gostar, tem arte, tem umas coisas a mais ali, e eu acabei fazendo. Então, arquitetura, que foi o meu primeiro curso, né? Antes disso, também já tinha feito cinema, mas não como graduação. Eu meio que fui para lá por conta, por parecer algo que fazia mais sentido num primeiro momento, mas como toda adolescente de 17 anos, eu não sabia exatamente o que eu estava fazendo, para onde eu estava indo. É muito difícil, né? Você ser tão novo e também tomar essa decisão. Todo mundo comenta sobre isso, e eu tenho essa mesma sensação. Que às vezes a gente acaba acertando, graças a Deus, mas também tem aquele risco, né? De com 17, 16 anos, ter que já começar a se guiar mais para algum lado, assim, né? De uma profissão específica. É difícil. E agora, Gabi, você fica para que tire essa dúvida, né? Você é ligada principalmente por conta da sua mãe, a dermatologia, e é o que você quer seguir agora para a sua vida. Exatamente, foi a área que eu me identifiquei mais. Durante o curso, eu cheguei a flertar um pouco com a parte cirúrgica, porque eu gosto muito de artes manuais, né? Então, desde a faculdade, lá de arquitetura, eu sempre fiz muito artesanato, cerâmica, quadro, pintura, etc. Então, eu sempre senti essa necessidade de usar muito as mãos. Então, quando eu encontrei ali na dermatologia a possibilidade de clinicar, que é uma das coisas que eu mais gosto, a escuta do paciente, assim, eu estou no céu, sabe? Para mim, quando eu estou conversando, ouvindo, é o momento que eu mais sinto prazer ali na profissão. E poder unir isso realmente à parte mais manual da coisa, de poder fazer, aí foi que eu falei, não, isso aqui é para mim, sabe? E foi muito satisfatório. Eu tive muito medo por um tempo de estar em um lugar que eu não fosse conseguir ser feliz, pensando nesse viés meu de comunicativo, artístico, e para mim foi justamente o contrário. Eu sou muito mais feliz e eu me conecto muito mais com pessoas hoje, eu sinto, do que antes quando eu fazia, por exemplo, arquitetura, embora eu goste muito e eu honro muito nessa minha primeira formação. Eu acho que fez toda a diferença em quem eu sou hoje, como eu atuo, em especial. Mas eu sou mais feliz profissionalmente hoje. Na medicina. Mas é tão nova, e é o que falam para mim também, já tem pelo menos dois cursos, duas faculdades. É, duas faculdades. Eu não fumei na arquitetura, mas nas faculdades. Mas já passou, pelo menos. Eu não sou tão nova assim, eu tenho 30 anos hoje. Ah, mas é nova. É nova. Ainda tem bastante coisa, né? Com certeza. Então antes da gente ir direto aqui para o nosso tema de fato, como eu já adiantei aqui para o pessoal, já está no nosso título, eu só vou, para quem já é antigo aqui já sabe, para quem está chegando agora, eu quero agradecer o patrocínio do nosso Amatocash, que é do Laboratório Origem, especializado em saúde intestinal, que é onde tudo começa. O foco da Origem é qualidade de vida e prevenção. Obrigada, pessoal da Origem. Então, Gabi, agora de fato aqui no nosso tema, a gente falou sobre o título, né? Dermatologia além da estética. Eu acho que hoje, não sei se você tem a mesma sensação, as pessoas cada vez mais novas têm essa preocupação, né? De ter de fato uma pele, um cabelo saudável, pelo menos o que eu vejo na internet, na minha faixa etária, que acaba sendo a mesma que a sua, de ter essa preocupação. Então, para você, qual é o significado de dermatologia além da estética? É uma prevenção da pele, do cabelo daquela pessoa, ou já é quando tem algum sinal de alerta? Como que você definiria isso? Olha, essa pergunta é bem abrangente, né? Então, assim, dá para a gente ir por vários lados. Eu acho que tem duas maneiras que daria para responder isso. Eu acho que a gente pode ver tanto o lado da pele como um órgão, né? Que é o maior órgão do corpo humano. Então, claro que vai ter questões de saúde, a pele fala muito. Então, pela pele a gente consegue também identificar, suspeitar de outras questões de saúde que ela traz ali, né? Os seus sinais. Mas eu também, hoje, eu vejo muito a pele, para mim, tá? Essa é uma opinião minha. Eu vejo muito a pele como uma porta de entrada para a saúde. Então, eu vejo muito hoje, o mais comum, assim, na minha prática, são pessoas me procurarem porque elas querem se sentir e ficar mais bonitas, de uma forma geral. Mas quando elas chegam, a gente acaba indo para o outro lado, já conseguindo abordar e abraçar mais essa questão da saúde. Então, hoje, eu vejo... Muita gente fala um pouco, né? Tá, da vaidade, dessa questão dos procedimentos, etc. Mas, para mim, eu consigo ver como uma maneira de pegar essa pessoa, sabe pescar, assim? Que, às vezes, a pessoa nem está preocupada tanto com a saúde, só que a partir do momento que ela começa a dar mais atenção para a pele por uma questão estética, eu consigo orientar e fazer essa jornada para que a pessoa entenda a necessidade da saúde da pele também. Entende? O que está por trás, né? Exatamente. Porque, às vezes, é isso que eu ia te perguntar, inclusive. Muitas... A gente sabe de queixas emocionais, hoje, cada vez mais, também, né? Você acha que a pele, o cabelo é por... O que mais influencia na pele, no cabelo daquela pessoa? Todo esse contexto, tanto de estilo de vida da pessoa, como o estresse, isso pode influenciar... Com certeza. No que está ali, visível. Olha... Essa também é uma pergunta aprendente. Mas é uma questão assim... Falando de uma maneira mais técnica, eu diria que, nutricionalmente, a gente consegue ver bastante esse efeito na pele e no cabelo. Então, a pessoa que está desnutrindo, que não tem alguma alimentação, que está desidratada, etc. Mas, quando a gente vai para um viés um pouco mais abrangente, entender que a pele vai traduzir, muitas vezes, questões, faltas emocionais. A gente tem, por exemplo, pessoas que têm alergias crônicas, questões capilares, queda, coceiras, etc. Que, quando essa pessoa está em um momento emocional que não está tão legal, a pele grita para a gente. Entende? Então, eu sempre falo que cada pessoa tem ali o seu lugar, mas que pega quando a coisa não está bem. Então, tem gente que vai ter uma gastrite. Tem gente que vai ter enxaqueca, dor de cabeça. Tem gente que pega mais na pele. E eu me identifiquei muito ao longo da vida, porque eu fui uma adolescente que eu tive muitos problemas de pele. A adolescência inteira. Então, a minha pele sempre foi o meu órgão emocional, nesse sentido. E também foi um dos motivos pelo qual eu quis seguir nessa linha, porque, além do interesse, tinha também uma questão pessoal, de entender por que certas coisas estavam acontecendo comigo durante essa minha fase mais de adolescente que eu tive. Então, sim, 100%. E você acha que, por exemplo, se a pessoa nota uma diferença muito grande no cabelo ou na pele, sempre tem algo por trás daquilo que vai justificar? Ou pode ser um processo da idade que a pessoa chegou? Enfim, aquilo ia acontecer de qualquer forma? A pergunta mais direta é, precisa de uma investigação se a pessoa notou uma mudança na pele ou no cabelo? Olha, eu acredito que sim. Porque mesmo... Vamos supor que não seja uma questão de saúde. Vamos supor que é uma mulher que fez um procedimento, uma progressiva com uma descoloração, que a gente sabe que dá uma danificada maior no cabelo. Tudo bem, isso não é uma questão específica de saúde. Mas, às vezes, quando essa pessoa dá mais atenção e vai ao médico, ela pode, inclusive, ser orientada. Então, tem muitas questões que não são questões necessariamente de saúde. A grande maioria é, tá? Mas, quando não é, quando essa pessoa busca entender melhor, ela pode ser orientada de uma maneira adequada, que muitas vezes ela não está sendo. Sim. E tem alguns sinais que eu imagino que, apesar de não incomodar tanto, que a gente está falando de coisas mais visíveis ali, né? Claro, quem não tem espinha, começa a ter um monte de espinha, vai procurar. Sim. Uma dermatologista, o couro cabeludo mudou, começa a cair muito, as pessoas costumam procurar já o médico, né? Mas, tem algum sinal silencioso que você acha importante destacar? Por exemplo, tanto na pele, como no cabelo. Ah, algo que parece pequeno, mas que pode levar a um diagnóstico... Maior, né? Maior, é. Olha, eu acho que o mais clássico, né? Da área, que a gente pode citar, são as pintinhas, né? Então, as pintinhas que muitas vezes a gente vê, ou então, às vezes, um machucadinho, que parece uma espinhazinha que não sai, ela fica ali, o paciente cutuca, vai e volta. Muitas vezes, isso pode estar relacionado a um CA de pele, né? Um câncer de pele, uma questão que requer mais atenção. E é algo que, muitas vezes, eu ia falar que o leigo, né? Ele não consegue ter essa noção, mas, muitas vezes, até para o profissional, não é fácil. Não é fácil, esse tipo de diagnóstico não é fácil. Então, vale a pena ficar atento, né? Essa questão das pintinhas não é algo que a gente dá muita atenção de uma maneira instintiva. Mas, às vezes, quando a gente fala sobre... Então, tem lá o... O exemplo laranja, né? Que a gente fala sobre conscientização de câncer de pele, etc. Essas ações que a gente tem, fazem a pessoa ficar mais esperta. Ela fica mais atenta a esse tipo de coisa, que talvez não seria algo natural. E é muito discreto. Que nem você falou, é silencioso, é discreto. Às vezes, até para o profissional, pode acabar passando. É precisa de um... Se a gente não está atento, é algo que, com certeza, vai passar batido. Sim. E é um diagnóstico considerado mais clínico, né? Sim. A gente pode fazer biópsia também. Também dá para mandar. Quando já tem a suspeita de um câncer, por exemplo. Sim, dá para... É sempre bom, inclusive. A biópsia ajuda bastante a gente. Sim. E qual que é a sua opinião, inclusive, agora? É uma pergunta polêmica, né? Que as pessoas gostam muito de saber. Inclusive, aqui já tinham mandado nos comentários. Sobre esses outros... Não sei se eu posso falar intervenção, né? Mas aqueles remédios, por exemplo... Não sei se eu posso falar o nome, porque é uma marca específica. Mas que trata espinha de uma forma mais agressiva. Ou que toma remédio mesmo para tratar o cabelo ou a pele. Você acha que, no primeiro momento, isso é a primeira opção? Ou qual que é... Você apoia quando já tentou alguns outros... A pessoa fazer uso, tanto para o cabelo como para a pele, desses mais agressivos? Acho que você já sabe qual que eu estou falando. Todo mundo já deve saber aqui também. Não, não. Sim. É porque, assim... Tratamento capilar e tratamento acneico, eles podem estar relacionados, mas eles não são necessariamente a mesma coisa. Então, por exemplo, o tratamento capilar, ele precisa de um diagnóstico correto. Porque ele pode ser muita coisa. Então, ele pode ser uma questão emocional, pode ser uma questão nutricional, pode ser uma questão medicamentosa, pode ser uma questão hormonal. Então, para a gente conseguir encontrar um tratamento correto, a gente precisa fazer a investigação e fazer o diagnóstico correto. Pensando em pele, a pele é um pouquinho... Ela também precisa de uma investigação adequada, mas ela é um pouquinho mais... Está mais na cara, digamos assim. Então, literalmente. Aqui ela fica um pouco mais escancarada. Então, algumas medicações... Eu acho que não tem problema falar o nome sem ser um nome comercial. Mas imagino que você esteja falando da isotretinoína, no caso. Isso mesmo. Então, a isotretinoína, ela é uma medicação que, às vezes, se faz necessária. Então, eu sempre falo isso na minha profissão, na minha atuação médica. A isotretinoína, às vezes, ela se faz necessária. E, às vezes, a gente consegue fazer um bom tratamento sem ela. Ela não é necessariamente uma vilã, porque muita gente tem muito medo dela. E, às vezes, a tretinoína muda vidas. Então, a gente consegue realmente mudar vidas com ela, mas ela precisa de uma indicação correta. Não adianta a gente passar a isotretinoína se aquele caso não é a indicação correta. Por quê? Porque é uma medicação que requer um acompanhamento. Tem pessoas que a gente não consegue fazer o uso, porque pode acabar fazendo mais mal do que bem. Então, é sempre uma questão de dois pesos, duas medidas. A gente vai ver onde está o melhor custo-benefício para essa pessoa, onde é que ela vai se beneficiar mais, se tem outras abordagens que a gente pode fazer, se elas já foram feitas e se a gente tem tempo. Porque, às vezes, a gente não tem tempo. Então, às vezes, quando o paciente vem com uma acne muito agressiva, que está deixando muita cicatriz no rosto desse paciente, a gente não tem tempo para tentar, às vezes, uma abordagem um pouco mais amena, digamos assim. Então, a gente precisa realmente de agilidade. A gente tem que ser rápido, senão o pós, que são as cicatrizes que esse paciente vai ficar, elas vão ser muito difíceis de tratar. Isso vai desencadear ali uma questão de autoestima. Tem pessoas que ficam realmente muito sentidas com a própria imagem, etc. Então, é uma janela de oportunidade que o médico tem que estar atento. A gente não pode perder. Então, saber como agir, às vezes, é tão importante quanto a própria ação do que a gente vai estar fazendo, entendeu? Sim. Você citou algo que eu ia falar exatamente agora, que é a questão da autoestima. Você falou que teve problema com pele. Eu também tive muito problema com pele. Você teve! A pele está linda, né? Eu tomei exatamente esse remédio que eu estava falando. E como foi essa experiência? Foi difícil. Eu tive alguns problemas no meio, porque eu tomei adolescente, né? E aí eu tive um ressecamento muito forte. E eu tive muita dor nas costas. Cheguei a ficar internada por causa disso, para ter a investigação do que era. E aí minha mãe se desesperou, que foi exatamente essa situação que você falou. Como eu era menor de idade, ela era responsável. Eu estava no oitavo mês, eram 12 meses. E ela falou que não vai mais tomar na hora do hospital. E o médico que estava lá falou que ela não pode parar agora, ele disse que isso é normal, precisa tratar, mas é algo que dá para controlar. Mas se ela parar, não vai chegar nos 12 meses, e aí vai voltar tudo, enfim. O que eu queria traduzir disso, que você sabe, tem esse sentimento também, é que realmente envolve essa questão da autoestima. E para quem não tem, às vezes parece algo superficial, algo meio irrelevante. E eu acho que a dermatologia, de todas as especialidades que a gente traz aqui, e são muitas, é a que eu mais vejo esse preconceito das pessoas de acharem, algumas pessoas, não todas, mas de acharem que é algo muito estético, que não envolve algo realmente que vai mudar a vida daquela pessoa, que foi a frase que você citou. E isso é difícil, você conseguir balancear mesmo até onde vai a estética, e até onde entra a questão emocional, que vai realmente influenciar na vida daquele paciente. É difícil, é uma linha muito tênue mesmo, e foi algo que me pegou também durante a minha formação, porque apesar de ser uma mulher vaidosa, etc., eu nunca me considerei uma pessoa fútil. E até dentro da própria faculdade, muitas vezes, quando você fala que você quer seguir na dermatologia, etc., as pessoas olham meio com o olho um pouco torto, como se fosse... Como é que eu vou falar isso assim, de uma maneira que não pegue mal, mas é às vezes como se fosse até... Superficial mesmo, né? Como se fosse algo superficial mesmo, e não é. E ainda mais, porque a dermatologia, a gente tem a dermatologia da questão da saúde mesmo da pele, e a gente tem também a dermatologia que entra na parte mais estética, que é justamente a parte que eu mais atuo. Então, o que eu mais trabalho hoje é a questão acneica, trabalho também em queda de cabelo, etc., mas eu trabalho muito, é mais de 50% hoje do meu trabalho da minha mãe, que a gente trabalha em conjunto, que é o gerenciamento do envelhecimento. Que são as pessoas, mulheres, homens, que querem envelhecer com saúde e com beleza. Então, pra mim, foi até eu conseguir aceitar que isso era o que eu amava, era nisso que eu queria trabalhar, eu passei ali por uns momentos de tentar entender melhor, de me questionar sobre isso, mas hoje eu vejo que a gente precisa de pessoas estudiosas e pessoas que tem princípios e que são honestas na estética. Por quê? Porque a estética, a estética não é fácil de se trabalhar, porque mexe num lugar de autoestima, de segurança, de vulnerabilidade mesmo desse paciente. É uma pessoa mais vulnerável, claro, tem gente que já está super bem consigo mesmo e quer melhorar, mas tem muita gente que vem mal. E essa pessoa vem mal depositando na gente uma expectativa de conseguir ter uma relação melhor com ela mesmo. Então, é um lugar que se você não tem muita responsabilidade e você trata do paciente e de toda a questão com muito carinho, ela pode ir pra um viés maléfico, digamos assim. A gente concede. Enfim, você já deve ter visto, né, que eu tenho certeza que você tem Instagram e etc. Então, a gente vê muito, por exemplo, casos da harmonização facial, por exemplo, que ficou super em alta e que a gente vê pessoas ficando literalmente deformadas não só na questão estética, de não ficar estético, ficar inestético, mas também dos acidentes que podem acontecer. Então, a gente tem que parar de entender a estética como uma questão fútil e levar ela na seriedade que ela merece. Porque assim como a isotretinoína, né, que aí já tem mais uma questão de saúde, mas enfim, as abordagens estéticas, elas mudam vidas, que nem a gente falou, ela pode mudar uma vida tanto pra melhor quanto pra pior. E mesmo, tá? Mesmo. É só sentar assim, dar duas pesquisadas ali na internet que a gente consegue encontrar pessoas que tiveram essa, infelizmente, essa questão de cair em lugares que evoluem muito mal, essa intervenção, né, que a gente fala. Você sabe, né, do que eu tô falando? Você já viu. Com certeza. A gente tem episódio só falando sobre isso, inclusive. Sério? Ah, eu vou assistir. É bem legal. A gente fez com o Dr. Fernando, né, que é o cirurgião plástico aqui, Fernando Amato, e ele analisou resultados, né, do que a pessoa esperava, como chegou ali, enfim, é bem legal. Ah, eu quero ver. Depois você me manda. Eu vou te mandar. A gente vai colocar aqui também. E, Gabi, falando sobre já essas partes estéticas que acabam ficando bizarras até, né, não sei qual que é a palavra melhor pra gente usar, que a pessoa tenta melhorar e acaba ficando, no mínimo, estranha, né, pra não falar de outra coisa, mas eu imagino que muito paciente te procura com resultados até impossíveis, assim, inalcançáveis, que a pessoa já chega mostrando ali, olha, eu quero ficar assim, à falta de alguma pessoa. É difícil lidar com isso no consultório? Como que é a melhor forma pra você tentar explicar que aquilo talvez não seja a melhor opção? A melhor opção, né? Olha, eu vou ser muito sincera, tá? Eu poderia falar assim, olha, realmente, isso acontece muito, é difícil, mas eu sou muito abençoada, que eu acredito que... Minha opinião, tá? Mas eu acredito que a gente acaba, as pessoas que me procuram, eu acredito que elas se identificam muito comigo, de alguma forma, então, ou por alguma opinião que eu tenho, ou pela maneira que eu trabalho, a minha beleza, a maneira que minha mãe trabalha, a beleza dela, minha mãe tem 68 anos e é depois de tirar essa foto, se você quiser ver, ela é linda, gatíssima, diva, você acha que não tem? Tem que chamar ela, ela é demais, você vai amar, você vai amar, com certeza. Legal, quero ver. E ela tem, a gente tem um gerenciamento, né, do envelhecimento dela, muito bom. Se você quiser, eu te mostro, tá? Eu paro aqui e pego ele rapidinho pra gente colocar a foto dela aqui. Vou colocar, quer ver? Deixa eu achar. E eu sinto que os pacientes, eles se identificam muito com a gente nesse aspecto, porque o que eu mais escuto das minhas pacientes é a seguinte frase, quando a gente vai mexer em estética, assim, Gabi, eu quero ser uma melhor versão de mim mesma, eu não quero, eu não tenho outra pessoa como referência, ou é uma mulher que, eu falo mulher porque a maioria das minhas pacientes são mulheres, mas enfim, a gente atende homens, atende de tudo. Ou uma mulher que ela quer resgatar algo que ela já foi, então ela traz uma foto dela mais jovem, ela fala, ah, eu queria recuperar o contorno facial, enfim. Algo do tipo, ou ela quer ser uma versão melhor dela mesma. Eu nunca tive, na minha prática profissional, um paciente que me trouxe a foto de outra pessoa e falou, quero ficar parecida com esse aqui. Nossa, sorte. Comigo nunca aconteceu. Imagino que seja bem comum, mas no meu consultório, no nosso consultório, nunca, tá? É difícil essa, é que às vezes a pessoa também tem até medo, né, de chegar assim, falando, ai, quero chegar, quero ser desse jeito aqui, de uma influenciadora, e é isso que você falou, por você ser muito já conhecida nas redes sociais, às vezes as pessoas já te procuram sabendo qual que é a sua linha de pensamento, acho que sim, e aí também já não vai chegar com essa opinião, a gente vai colocar aqui pra vocês verem se vocês estão curiosos, depois a gente põe aí um, faz um monte de foto. Sim, a gente trabalha juntas. É como se ela fosse minha chefe, indiretamente, tá, indiretamente. Consegue discutir os casos, né? Todos, todos, eu aprendo muito com ela, ó. Que legal. Eu vou te mostrar, depois você mostra a pessoa, mas só pra você ver. Esse vídeo é antigo, tá, antigo, antigo, mas olha, eu falo que é a minha preciosinha. Nossa, ela tem 68 anos. Eu vou tentar deixar assim. Essa foi uma brincadeira que eu fiz com ela, acho que a gente põe depois na tela. E ela é linda. Ela é linda mesmo, e vocês são muito parecidas. Ai, você acha? Eu adoro quando eu falo isso, é porque eu sou muito parecida com meu pai também. É a carma da outra. Ai, amei. Você é a única mulher dela? A única filho-mulher? Não, eu sou a mais nova dela, mas eu tenho uma irmã mais velha, e um irmão mais velho, que inclusive é ortopedista, trabalha lá em Santos. E a sua irmã é médica também? A minha irmã não, ela é psicanalista. Todo mundo na hora da tarde, pelo menos. Tudo mais ou menos, e eu tenho duas irmãs mais novas, mas são de outro casamento, do meu pai. Entendi, que ainda não tá nessa fase de escolha. Não, não, estão pensando ainda o que elas vão fazer da vida. Normalmente a família acaba seguindo, igual a família Mato, todo mundo tem todas as especialidades possíveis. Ai, preciso conhecer, então todo mundo. Precisa, precisa conhecer. Tem a playlist inteira aqui, pra você já conhecer. E sobre, a gente tava falando também bastante sobre normalmente da pele, que as pessoas chegam ali com uma quer mudar uma coisa aqui, outra ali com o dermatologista, a gente sabe que também é mais confiável, mas tem algumas pessoas que procuram outros profissionais de outras áreas pra fazer esse tipo de procedimento. Ainda tem um certo tabu também com até a questão do que envolve cabelo, né, enfim. Sim. Olha, difícil pra mim opinar nesse aspecto sem me comprometer, pra ser bem sincera. Porque quando a gente trabalha na área, a gente acaba vendo muita coisa, a gente acaba ficando até guardando um pouco de mágoa pelos pacientes, sabe. Sim. A minha mãe, ela trata muito intercorrência, né. Resultados insatisfatórios, etc. Não é tanto a minha área, ela pega mais esses casos. Eu acompanho, mas não sou eu que vou manejar esses casos. E a gente acaba ficando, sabe, tem muita coisa que não é legal, mas o que eu vou deixar uma opinião, tá, sobre isso, que o que eu acredito é que assim, eu acho que fica muito confuso pra todo mundo. Eu acho que fica muito confuso pro paciente, eu acho que fica muito confuso pro profissional, porque os conselhos é como se eles meio que se autorregulassem, entende? Então, a gente não tem, por exemplo, um conselho da saúde do Brasil e que a gente vai entrar num consenso aonde cada profissional vai atuar. Não tem isso. Então, um conselho, ele vai se regulamentar de uma forma e isso vai contra o que outro conselho tá falando e aí o outro conselho faz isso, o outro conselho faz aquilo. Então, fica confuso pros profissionais, fica confuso pros pacientes, entende? Então, assim, é difícil, tá? É difícil e muitas vezes quando a gente vê quando as coisas não vão como a gente gostaria, então entra, né, será que foi falta de profissionalismo, imperícia, negligência, etc e tal, a gente acaba ficando meio marrento, sabe, com esse tipo de coisa. Eu tô tomando muito cuidado com as minhas palavras, realmente, pra não me comprometer, mas talvez em um momento mais descontraído, eu reclamasse um pouco mais, porque a gente vê coisas que, assim, parece sacanagem, sabe, com o que se faz com o paciente, porque assim, tem gente que atua e não tem nem formação, entendeu? Não é uma questão de que esse profissional não é médico, etc. O profissional não tem formação, o profissional não tem faculdade, o profissional fez um curso ali de alguma coisa online que ele assistiu e tá replicando e coloca doutor no Instagram, ali no arroba, e o paciente, às vezes até eu vou ver alguém que comentou alguma coisa que eu fiz, aí tá lá, doutor fulano de tal, aí eu falo, olha só, um colega, né, tal, da área da saúde, deixa eu ver aqui, e eu sou cabreira com isso, porque eu tô acostumada, eu tô na internet há muitos anos, então eu tô acostumada, eu fuço tudo, eu vou atrás pra ver qual que é a formação, se é médico, eu vou atrás do CRM pra ver se é médico mesmo, se não é médico, eu vou atrás ali dos outros números dos conselhos pra entender onde é que esse profissional tá atuando, e tem muita gente que coloca doutor na bio do Instagram e não tem informação, não tem ensino superior, não tem faculdade, a pessoa coloca porque... porque quer, entendeu? Porque quer, porque acha que pode e fica por isso mesmo. Sim, deveria ter uma fiscalização melhor, né? Deveria, deveria ser uniforme, entende? Universal, não é essa palavra que eu queria, mas deveria ser um consenso, entende? Porque no final quem sofre com isso é o paciente, entendeu? Então, a gente deveria, eu acho que a gente devia abrir ali um conselho regional, um conselho da saúde brasileira, pra ter algo um pouco mais uniforme, se não vira bagunça, que é o que tem virado, né? Uma grande bagunça. E teve uma fala, algum médico que veio aqui, algum especialista falou, e eu não lembro quem foi, mas enfim, se a pessoa estiver assistindo vai lembrar, que falou exatamente que quando envolve essas questões de outras especialidades, fazendo coisas mais, inclusive, não sei qual que é o termo correto, mas mais invasivas, não sei se é essa palavra, a pessoa pode até ter alguns resultados bons, mas também, na exceção, se acontecer uma intercorrência, se acontecer algum problema, a pessoa não tem a formação e a habilidade pra resolver aquilo, não está preparado pra resolver aquilo. Então, acho que esse que é o alerta também que tem que ficar, que às vezes o resultado pode sair bom, porque uma hora ou outra a pessoa dá sorte ou não, enfim. Mas e se acontecer um problema, você vai colocar sua vida na mão de alguém, ou sua vida, ou até, às vezes você não vai morrer, mas vai acontecer algo difícil de resolver, que você vê da sua mãe, que você citou. Sim, com certeza. Ela tem essa dificuldade de resolver. Exatamente, e pra você entender, por exemplo, eu não manejo esses casos, esses casos de intercorrência, de resultados que não deram certo, não sou eu, eu entendo até onde eu consigo ir também na minha atuação, entende? Então, a gente, tem uma frase que eu adoro, que é que a ignorância, ela dá coragem, sabe? Então, às vezes, a ignorância faz a gente achar que a gente é capaz de fazer coisas que a gente não é. Então, eu sempre aprecio, quando eu tô conversando com alguém e eu falo, ah, essa pessoa é inteligente, é quando eu vejo que essa pessoa, ela se questiona, sabe? Então, ela tem uma opinião, etc, só que ela fala, olha, eu acho isso, mas será? Será que é isso mesmo, sabe? Será que eu tô com uma visão legal e etc? Então, isso em várias áreas, né? Mas na saúde, realmente, essa questão da ignorância, da ignorância e da coragem, ela acontece muito. Então, quando a gente vê os maiores absurdos, normalmente são pessoas que não fazem ideia do que elas estão fazendo. E por isso que elas fazem, porque elas não sabem. Elas não sabem dos riscos, não sabem até onde aquilo pode levar, entende? E você até comentou agora há pouco sobre o tempo que você está na internet, né? Imagino que se, pessoalmente, a gente já vê alguns erros nas falas das pessoas ou, enfim, na abordagem de alguns outros especialistas em outras áreas, eu imagino que na internet, a gente abre sempre, né? Eu também, no meu trabalho, a gente recebe comentários e, enfim, recebe de tudo ali que a pessoa não falaria se fosse pessoalmente ou se tivesse uma responsabilidade maior naquele tipo de conteúdo. Há quanto tempo, exatamente, que você está na internet? Nem eu sei. Nem eu sei, mas tem com certeza mais de cinco anos. Nossa! Tem, porque foi antes de eu entrar na faculdade. Você já tinha esse interesse de unir as duas coisas, que você falou da comunicação? Ah, sim. Ó, foi antes de eu entrar na faculdade, só pra formar, eu preciso de pelo menos uns seis anos, né, de graduação. Só que antes disso eu ainda fiz cursinho. Então, eu ainda fiz tudo que eu sei pra entrar na faculdade, aí depois eu ainda fui especializar e etc, etc. Olha, eu depois daqui eu vou sentar pra contar, tá? Mas eu arrisco dizer que deve estar beirando uns dez anos já. Eu falei mais de cinco, mas eu acho que deve estar muito mais pra uns dez, sim. Tem um perfil, posso recomendar um perfil? Claro. Tem um perfil que eu gosto muito, que chama Estética de Risco. É de uma jornalista, você é jornalista também, né? Sou, eu sou. É de uma jornalista que acabou, inclusive, virando minha amiga que ela passou por um acidente em que ela foi fazer um preenchimento no nariz e acabou necrosando, foi com um profissional que não era médico e etc. Mas nem é essa a questão. A questão é que depois que isso aconteceu com ela, ela ficou muito mal e ela sentiu esse chamado maior pra informar mais e falar sobre os riscos da estética, né? Porque o pessoal acha que estética é tudo lindo, maravilhoso e sempre vai ficar ótimo, não é bem assim? E essa página é muito legal porque ela é tipo um jornal no Insta, no Insta, em que ela sempre comenta quando acontece alguma coisa no mundo da estética. Então, tem de tudo, tá? Tem de tudo. Tem, por exemplo, uma época aí que roubaram alguns... é... uma... como é que chama? É... Eu não sei qual que é a palavra, mas tem uma palavra específica, mas, por exemplo, era Botox que estava vindo pro Brasil que eles iam vender e aí roubaram. Então, roubaram não sei quantas... A carga, sim. É, a carga, exatamente. Roubaram não sei quantas cargas de Botox, etc. Então, tudo isso, ela vai fazendo como se fosse um jornal mesmo. E é muito legal acompanhar, é legal. Tanto pra gente que trabalha com isso, quanto pra pessoas que tem interesse genuíno mesmo por essa área da estética. Então, ela entrevista pessoas que fizeram procedimentos que não deram certo, pessoas que... Nossa, tudo, tudo que você pode imaginar. Pessoas que perderam parentes, por exemplo, pessoas queridas por conta de procedimentos também, etc. Nossa, muito legal, a gente vai deixar o link aqui também. Pode deixar, viu? Pri, um beijo pra você, querida. Ela é ótima, ótima, ótima. Mais uma pessoa pra gente trazer, né? Com certeza. Nossa, vale a pena, né? Demais. Pode sugerir, ela é demais. Legal. E como que você escolhe os seus conteúdos? Você recebe sugestão? Você vê o que está mais em alta? Olha, eu faço hoje, né, que eu tenho um pouco mais de tempo, eu faço meio que o que dá vontade. Tá? Então, antes eu seguia muito o trend, essas coisas. Hoje eu faço o que dá vontade porque eu acho que pro conteúdo ficar bom, eu tenho que estar feliz fazendo. Não adianta só fazer qualquer coisa. Mas o que me move mais assim, por exemplo, eu pego muito o que eu vejo no consultório. Então, quando eu vejo muito uma mesma dúvida no consultório, aí eu faço um vídeo sobre. Até porque já poupa ali tempo, né, de consulta. Aí a paciente que já me segue já vai ver, já vai ficar esclarecida. Eu também recebo muito pedido. Então, as meninas mesmo, elas já mandam pra mim no direct e falam, ah, Gabi, comenta isso aqui, comenta aquilo lá. Aí eu pego e aproveito e já falo um pouquinho. Tem muita gente que também na internet se acha especialista, né? Você costuma ver muito erro, assim, de dica dos outros? Muito, muito. De tanto da pele como do cabelo? Você lembra de algum, assim, específico? Ai, nossa. É que eu fico com pena de falar, porque eu não gosto de jogar hate, sabe? Porque é o que eu falo. Mas por exemplo, ah, uma dica que as pessoas falam que precisa fazer tal coisa no cabelo. Ou que precisa passar tal coisa no rosto. Isso daí é o maior mito que eu já vi na minha vida. Nossa. De cabeça, assim, você consegue lembrar? Tem vários, assim. Eu falo brincando que todo mundo hoje em dia é especialista de porcaria nenhuma, sabe? Eu falo brincando, que a pessoa se auto-intitula especialista. Aí você vai olhar, especialista no quê, né? Formação aonde? Às vezes fala baseado na própria experiência também, né? Que não vai ser igual para o outro. Sim, mas aí é diferente. Eu acho que quando a pessoa tem o direito e o espaço de falar sobre a própria experiência. Eu acho que é uma coisa. É diferente quando a pessoa se intitula especialista em alguma coisa que ela usa com base a própria experiência, entende? Uma coisa é eu comentar como é que foi a minha experiência cortando o cabelo, entendeu? Exato. Como é que é o nome? Isotritinoína. Eu escutava muito relato. Eu era adolescente, mas eu ficava procurando das pessoas contando na internet como é que tinha sido. Porque eu queria já adiantar, né? Tem um pouco de ansiedade também, né? Vê como é que foi para outras pessoas, como é que se deu certo, como é que foi o desdobrar. Eu gosto, isso na internet eu gosto, que é essa possibilidade das pessoas se conectarem mesmo, assim. Então, eu estou aqui, às vezes tem uma pessoa que está lá, não sei lá, no Canadá, e ela teve uma experiência assada, ou então uma coisa também mudando um pouco, mas que também tem a ver, questão de cabelo. Essa questão, ah, cabelo ondulado, cabelo crespo, cabelo com curvatura. Eu aprendi a cuidar do meu cabelo antes de eu virar profissional, na internet. Então, eu encontrava pessoas que tinham cabelo parecido com o meu, e aí eu falava, olha só, ela usa esse produto, ela seca assim, ela faz assim acessado. Então, essa troca é muito rica, e ela permite a gente acessar pessoas que, sei lá, 15, 20 anos atrás a gente não conseguia, entendeu? Porque a internet não era tão difundida assim, né? Exatamente, mais acesso para quem também, às vezes, não tem a possibilidade de procurar particular. Até o profissional, né? Até a pessoa que não tem acesso ao profissional, por exemplo, eu tenho muitas meninas que viram minhas pacientes, mas que elas falam nossa, Gabi, eu te sigo há 4 anos, ah, sigo suas dicas, suas dicas me ajudaram muito com a minha pele. E essa pessoa não passou em consulta, necessariamente, mas ela teve uma orientação correta, entendeu? E que faz diferença. E elas chegam muito felizes, é muito legal, eu fico até sentida assim, eu fico emocionada, porque é muito legal, elas chegam muito felizes, sabe? E ver que a gente consegue fazer diferença, às vezes, sem necessariamente estar em um ambiente de consultório, pra mim, pelo menos, que eu falo brincando, que eu tenho a alma de comunicadora, é uma coisa que eu fico muito realizada, assim, fico muito feliz. Dá pra ver que você realmente tem esse brilho no olho, né? Eu amo. Eu sou apaixonada. De realmente amo o que faz, né? Sim. Nas redes sociais, inclusive, a gente vai deixar seu perfil aqui, eu já consegui ver, antes da gente se encontrar pessoalmente, quando a gente estava conversando só pelo WhatsApp ali, mas eu, do outro lado também, queria aproveitar e te perguntar, antes da gente ir, a gente até comentei com você, né? Pra quem já acompanha, sabe, a gente tem um quadro de muitas verdades, que eu queria aproveitar e te perguntar o que a gente pode falar que é verdade, não o que as pessoas mais procuram na internet. O que vocês fazem com todos os convidados. É bem legal, sobre dúvidas mais, assim, sabe aquele que você procura no Google sobre um tema e aparece o que está sendo procurado, é isso. Então, antes, eu queria só te tirar uma dúvida sobre essa questão das redes sociais, unir a internet com o seu trabalho, com a sua missão como profissional, isso que você acabou criando com o tempo, você recebe também muito preconceito, enxerga que outros médicos, às vezes, têm preconceito da forma que você aborda na internet? Eu amei essa pergunta, amei essa pergunta. Sim e não. Então, assim, antes, porque eu faço, eu crio conteúdo desde quando eu estava na faculdade, desde antes da eu entrar na faculdade. Então, desde o cursinho eu já criava, por quê? Porque eu fazia muito conteúdo junto com a minha mãe, então, no começo das minhas redes sociais, eu fazia aquilo que a gente estava falando, eu falava minha experiência. Então, eu tinha muita acne, etc. E aí, eu contava para o pessoal, olha, a gente está usando esse produto, fiz esse tratamento com a minha mãe, olha só como é que estava a minha pele, olha só como é que ficou. Então, era uma questão mais de blogueira, voltada mais para a blogueira. E conforme eu fui especializando, etc, aí eu comecei a sair do script ali da blogueira e entrar no script de quem está orientando como profissional. No começo, quando eu já estava na faculdade, eu sofria, assim, um pouco de preconceito, inclusive, dos colegas. O pessoal falava, você é médico ou você é blogueira? Médicos formados também, eu via... Não era bem um preconceito, mas era quase que uma chacota, sabe? Então, o pessoal fazia umas brincadeiras, etc, etc. A partir... Só que aí, eu sinto que, desde a pandemia, eu sinto que mudou um pouco isso, porque quando teve a pandemia, o pessoal teve que ir mais para o digital. E aí, eu passei desse momento de ser uma pessoa em que as pessoas faziam brincadeira para virar a pessoa que o pessoal pergunta como é que você fez? Me ensina. Então, hoje em dia, zero preconceito, muito pelo contrário. Eu sou muito respeitada, inclusive, fico muito feliz em ter profissionais que eu admiro e que me admiram de volta. Mas o que eu recebo muito é pedidos de por onde começar, como fazer, como que eu fiz acontecer, quais seriam as dicas para quem está começando. Então, é engraçado ver nessa... A mudança. Mudou muito. E eu vejo a pandemia como um marco. Para mim, é muito claro. Pré-pandemia e pós-pandemia. Totalmente. E isso que você falou também do retorno das próprias pacientes. Homens também, mas, em geral, mulheres que conseguem ter esse acesso que, às vezes, não poderiam ter se não fosse a internet antes. E é uma missão que, às vezes, foi dada a você, como especialista, médica, enfim. Agora, então, vamos começar nos mitos e verdades, que acho que tem vários legais aqui que até eu estou muito curiosa para saber. O primeiro é... Tem que ver se eu vou saber também. Vamos ver. Eu acho que todos aqui são até que um pouco genéricos, mas alguns são bem interessantes. Caspa é sinal de sujeira? Não. Não necessariamente. A gente tem a caspa cosmética, que é quando a gente usa, por exemplo, alguns produtos... Seu cabelo é mais liso, né? É. Então, talvez você não esteja aqui nessa bolha das onduladas, mas a gente tem alguns produtos que a gente usa para ajudar a definir mais que podem acumular e aí fica. É bem uma sujeira, mas é um acumulo de produto. A gente tem também a caspa que pode vir, por exemplo, de uma dermatite seborreica e tal, que aí realmente é uma questão ali de como é que está a saúde desse couro cabeludo, de microbiota, etc e tal, que inclusive tem tratamento. Então, essa pessoa pode lavar o couro cabeludo dela quando ela quiser que sem o tratamento ela vai continuar apresentando ali o que a gente chama de caspinha. Aí tem que diagnosticar direitinho. É fácil de tratar? É difícil de falar fácil na medicina. É muito forte. Tem tratamento, agora se é fácil ou não vai depender muito da situação. Toda queda de cabelo é alopecia? Você que fala ou alopecia? Eu falo alopecia, mas tem muita gente que fala alopecia. Isso é uma coisa também que eu não gosto de ficar corrigindo os outros, sabe? Às vezes eu sinto que tem umas regionalidades a minha mãe é mineira, né? Então eu sinto que às vezes tem umas regionalidades, umas palavrinhas que o pessoal fala um pouco diferente e eu não corrijo ninguém, eu falo como você quiser. Eu entendo, né? Mas não, nem toda, claro, a gente encontra muito, tem muito no consultório, é uma das coisas que a gente mais trata, inclusive. Mas a gente tem quedas, inclusive, emocionais, de cabelo. A verdade é que, meio que eu falo brincando isso para as minhas pacientes, tudo faz o cabelo cair, tá? Então se você ficou doente, não vai cair na hora, mas dali algum tempo, algumas semanas o cabelo ele vem a cair, por exemplo, um pós-covid. Eu não sei se você lembra dessa época. Teve muita queda de cabelo. As pacientes tinham muita queda de cabelo. Eu uso agora a fita adesiva, né? É bem natural. Como assim, a fita cabelo? Ah, cita de mega! É bem... Mas foi pós-covid? Foi, foi uma junção de estresse, pós-covid, eu tive duas vezes covid, e eu não sei se seria, eu já passei em vários especialistas, até vou falar com você depois, mas... Pode ir aproveitando, né? Mas alguns falaram que seria um signo natural da idade mesmo que foi passando. Mas eu não sei, porque é realmente surpreendente. Se eu colocar uma foto de antes e depois... Você sentiu bastante diferença na densidade. É assustador. A gente pode fazer um episódio, acho que só sobre mega hair, inclusive. Uma sugestão, porque tem muita dúvida, né? E às vezes os megas não são todas iguais. Isso é importante, eles não são todos iguais. Eu sei porque eu tenho uma tia que é cabeleirinha. A gente sempre está aprendendo também, né? E dependendo do mega e da maneira que ele está tracionando, ele pode, inclusive, acentuar a queda capilar. Então, a gente chama de queda por tração, né? Ou alopecia de tração, etc. Que é quando a gente tem, por exemplo, aqueles trançados, sabe? Que faz aquelas tranças que puxa muito. Faz uma tração que não é legal. Então, tem tipos e tipos de mega, às vezes se você quiser até tomar uma olhadinha. Porque às vezes é uma coisa que vem pra melhorar ali e aí pode acabar não estar fazendo tão bem. A gente tem que fazer um episódio só sobre isso. A gente faz. Agora já responde praticamente a próxima pergunta, que é normal perder cabelo todos os dias? Então, acho que a gente pode falar quanto é esperado aquele tufo de fato? Eu falo mais ou menos entre 70 e 200 fios, dependendo da paciente, da etnia da paciente. Uma coisa que eu falo muito é assim, é legal a gente diferenciar se esse cabelo está caindo ou se ele está quebrando. Quebrar é uma coisa, né? Quando ele quebra do comprimento. Outra coisa é quando ele cai da raiz. E a gente tem que avaliar também se essa paciente tem o cabelo mais comprido ou se ela tem o cabelo curtinho. Porque o cabelo comprido, quando ele cai, parece muito, ele assusta. A paciente fala, meu Deus, tem um tufo, um bolo de cabelo. E às vezes nem é tudo isso. O que eu peço muito, as meninas ficam querendo me matar. Mas eu falo assim, olha, pega um dia que você não tem nada para fazer, sabe? Que você é mais tranquila, exatamente. Toma um banho e vai tirando o cabelo que vai caindo e vai colando na parede, sabe? Vai colocando. Aí você estica ele assim, e faz grupinhos de 10. Então, você vai juntando ali grupinhos de 10, 20 e tal, para você ter uma média de quanto caiu pelo menos na lavagem. Porque assim, claro, não vai ser todos os cabelos do dia, mas para a gente ter uma ideia. Só na lavagem, a paciente já perdeu ali 300 fios, por exemplo. A gente tem que dar uma atenção maior a isso. Às vezes, você acha que é muito, você vai contar, eu mesmo faço isso às vezes, de contar. Às vezes, eu acho que tem muito, tem tipo 30. Só que como eu sou cabeluda, parece que é muito. Nossa, toda vez que eu saio do banho, eu tava um susto. Aí eu vou fazer isso. Faz, vale super a pena. Às vezes até foto eu tiro, sabe? Olha só. Para ter ali na galeria. Você vai diminuir, você vai aumentar. Outra coisa, se você lava o cabelo, se você ficou um tempão sem lavar o cabelo e aí você lava, normalmente você vai ter uma sensação maior de queda. Porque são os cabelinhos que ficaram na cabeça e quando você faz o manuseio, ele cai. É diferente de uma pessoa que lava o cabelo todo dia. Essa é a próxima pergunta, inclusive. Lavar o cabelo todos os dias faz mal? Porque tem essa dúvida, né? Se lavar todos os dias vai melhorar a questão da queda ou se é melhor juntar o máximo de dias ali? Então, é assim. Vamos lá. O que eu acho interessante saber? Que lavar o cabelo, claro, depende de como você lava, né? Se você está fazendo uma lavagem muito agressiva e etc. Mas não lavar o cabelo muito tempo pode ser pior do que lavar demais. Entendeu? No sentido de às vezes a pessoa fica segurando ali o cabelo sem lavar e aí sim a gente pode ter um aumento de oleosidade etc. Que pode aumentar ali uma inflamação e aí sim a gente causa queda. Só que lavar demais também o cabelo muito toda hora, ele pode causar ali um ressecamento do couro. Então, tem que lavar com produtos adequados. E uma coisa também que é interessante para as onduladas e crespas e cabelo com curvatura é assim. Se a gente fica lavando muito cabelo, o nosso cabelo vira uma palha. Entendeu? O meu cabelo que o diga, sabe? Se a gente lava demais, o cabelo ele resseca porque ele perde o lipídio natural que é o que deixa ele com menos frio. E fora o trabalho também, né? Que a gente tem todo dia de cuidar do cabelo. Exatamente. Então, assim, lavar um dia sim e um dia não não é um crime. Eu vejo às vezes profissionais na internet falando, você lava o cabelo dia sim e dia não que absurdo. Eu mesma, imagina se eu vou lavar todos os dias. Eu consigo segurar até uns dois dias. Então, tem que ver isso. Então, assim, vai depender muito da sua vida. Então, você faz natação, você é surfista, você vai ter que lavar. Mas você trabalhar home office, mal sua, mal está fazendo esporte ali não é um problema, né? Clima também está frio, se não está, tudo isso vai. Por isso que eu falo que é muito individual. Você tem que ver não é só lavar x vezes na semana. Quem é essa pessoa? De quem é esse cabelo? Qual é o tipo desse cabelo? Esse cabelo é crespo? Esse cabelo é ambulado? Então, isso vai fazer com que a gente construa uma rotina que faz sentido. E avaliar como fica, né? Exatamente. Pele oleosa não precisa de hidratação? Precisa. Muita. Precisa de muita hidratação. Acho que serve para os dois essa resposta, né? Pela e cabelo também. Cabelo oleoso às vezes as pessoas evitam passar até condicionador. É porque a oleosidade capilar, na verdade, ela vem do couro cabeludo, né? Então, quando a gente hidrata o cabelo, a gente hidrata o comprimento. Uma coisa tem nada com a outra. São coisas diferentes. A questão da pele, a pele oleosa, óleo não é hidratação, tá? Então, o pessoal acha que a pele oleosa já tem uma hidratação natural. Não é isso. Por mais que o óleo ajude a manter mais a água, tem essa questão, mas fazer uma hidratação correta ajuda, inclusive, no sensorial dessa pele, pra essa pessoa. Então, claro, a gente vai fazer o skincare bonitinho, mas o ponto, eu sempre falo, isso é uma coisa que eu falo, né? Na internet, se fala muito que o item mais indispensável do skincare é o protetor solar. O mais importante, né? E, às vezes, eu dou uma trucada nisso, mas não como se ele não fosse importante, claro que ele é, mas na questão de que pra mim, eu acho que o item mais especial do skincare é o hidratante, pra mim. Porque eu vejo o protetor solar como um escudo. Então, ele é um escudo que vai proteger, mas ele não vai trazer um benefício, entendeu? Ele não tá acrescentando ali pra pele, ele tá protegendo. Eu vejo o hidratante como esse benefício, entendeu? Então, o hidratante, ele consegue trazer, além só de, enfim, uma proteção. Então, claro, o ideal é ter os dois, e uma limpeza adequada, etc. Mas eu vejo muito o hidratante como protagonista, muitas vezes, no tratamento da pele, e às vezes eu vejo que ele é muito deixado de lado também, sabe? Sim, minha última pergunta era isso, você tá já engatando na outra, e skincare com muitos passos é essencial pra ter bons resultados hoje cada vez mais, principalmente na internet também, a gente vê o pessoal mostrando ali, 50 mil passos. Isso aconteceu por conta da moda coreana. Então, lá na Coreia, elas gostam de ter vários, inclusive estive na Coreia, no final do ano passado, e no Japão, pra estudar pele. Justamente pra estudar sobre isso. E foi incrível, tá? Depois a gente até conversa mais, porque eu adoro falar sobre isso. Mas isso, a Coreia está em alta, ok? Então, a Coreia está em alta tanto musicalmente, como em procedimentos, quanto na questão de skincare e etc. Então, é normal que a gente veja e queira replicar, e etc. Então, por isso que esses vários passos, eles entraram na boca do povo, digamos assim. Mas eles não são necessários. Eles não são necessariamente um problema, mas eles também não são necessários e também não são necessariamente melhor, entende? Eu falo que o skincare, isso é uma coisa que eu falo muito também em consulta, ele é como se fosse um time de futebol. Então, dependendo do que a gente está tratando ou o que a gente quer, a gente não pode colocar só atacante, assim como a gente não coloca só goleiro. Então, a gente tem que entender aquela pele e montar ali um time que faz sentido. Então, às vezes quando a gente deixa o paciente comum, o leigo, montar uma skincare de trocentos, pá, de quarenta mil passos, o que acontece? Ele vai usar ativos que se atrapalham entre si, que sensibilizam a pele, que se anulam, entendeu? Então, isso acontece. Se a gente monta um skincare de mais passos com o olhar profissional, aí pode ser legal. Mas eu, por exemplo, não faço em mim. Eu não tenho paciência e nem vontade de ter um skincare com tantos passos. Então, por isso mais uma vez volta essa questão de entender com quem você está falando e quem você está tratando. Primeira coisa que eu pergunto, você gosta de skincare? Pra você fazer é legal? Você vai ficar feliz se eu te der produtos novos pra conhecer? Ou você quer fazer o básico que funciona? Ah, Gabi, eu quero o básico. Ah, Gabi, eu adoro. Sigo todos os coreanos. Então, beleza. Aí a gente já vai entendendo também pra que lado que vai a conversa, entendeu? Legal. Então, aproveitando já, eu queria te agradecer muito pela conversa. Passa muito tempo rápido, né? Nossa, eu tenho horas pra falar aqui de vários assuntos, sub temas que a gente já acabou citando. Já vou sugerir aqui pro doutor Alexandre. Gabi, vou pedir pra você passar suas redes sociais. A gente vai deixar aqui também o link escrito tudo certinho. Mas pra quem ficou com alguma dúvida específica, pode mandar nos nossos comentários que a gente traz de novo a doutora Gabi. Eu venho e eu respondo. Exatamente. Ou já te mando nas redes sociais também. Já aproveita, segue, vê seus conteúdos e se quiser te procurar pra uma eventual consulta, consegue te encontrar. Sim, muito obrigada. Pode deixar. As minhas redes sociais são todas iguais. É tudo arroba Gabiverdelimão. Só o YouTube que é canal Verde Limão. Mas se você escrever Gabiverdelimão, vai aparecer também. Tá certo, então. Tudo Gabiverdelimão. Muito obrigada, Gabi. De verdade, foi muito esclarecedor. Gostei demais. Eu, por experiência própria, tenho certeza que quem chegou até aqui também. Podem deixar comentários que a gente vai repassar tudo pra Gabi e vamos trazê-la de novo. Muito obrigada. Muito obrigada, Alice. Obrigada a você também que acompanhou até aqui. Não deixe de curtir, comentar e compartilhar que é muito importante pra que a gente continue trazendo os nossos especialistas em qualidade de vida. Obrigada e até a próxima. Tchau.