Miomas uterinos. Leiomiomas no útero. Mal muito frequente.

Dra. Juliana Amato explica sobre esse problema tão comum que atinge tantas mulheres e ainda pode dificultar a gestação. –transcrição– Olá meu nome é Juliana Amato e hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre mioma. Existe muita dúvida se o mioma pode causar infertilidade. Então vamos tirar algumas dúvidas. O que é o mioma? Ele é um tumor benigno muito comum no útero cerca de 70% das mulheres vão ter mioma em alguma época da sua vida mas isso não quer dizer que vai causar infertilidade. Cerca de 50% dessas pacientes não vão ter nenhum problema relacionado à doença durante a sua vida. A gente tem alguns tipos de mioma eles são bem diferenciados e eu vou comentar um pouquinho sobre eles com vocês. A gente tem um mioma subseroso: esse mioma subseroso ele fica na camada externa do útero. E ele não tem repercussão nenhuma para fertilidade da mulher. O que pode ocorrer ele pode aumentar o seu volume durante a vida da mulher e pode causar sangramentos aumentados durante a menstruação. Mas da parte de fertilidade ele não tem alteração. Os miomas submucosos eles ficam na parede dentro do útero muito próximo do endométrio e esse sim se crescerem muito, podem ter alteração na fertilidade porque eles vão competir com o espaço do feto crescer e pode ter casos de abortamento, de trabalhos de parto prematuro. Então esses merecem ser tratados. Existem os miomas intramurais. Esses miomas intramurais eles ficam na camada de dentro do útero na parede uterina. Esses se crescerem muito podem abaular a cavidade do endométrio e pode dar algum problema de infertilidade sim. Mioma não dá sintoma nenhum, a não ser que ele esteja numa dimensão um pouquinho maior que começa dar irregularidade menstrual. Com o aumento do fluxo menstrual. Mas, normalmente, se eles são pequenos, eles não causam nenhum sintoma. E o tratamento para esse tipo de mioma. Depende muito da localização desse mioma. Hoje em dia a cirurgia que a gente usa pra mioma chama embolização uterina. Essa embolização uterina consiste em uma cirurgia endovascular onde se coloca um cateter no vaso. Esse cateter chega até os vasos de nutrição do útero e lá se colocam microembolos que fecham essa circulação e com isso esses miomas param de receber essa nutrição e eles necrosam. Eles morrem. Eles não saem dali mas eles vão diminuindo de volume com o tempo. Porque é que é mais interessante fazer uma embolização de mioma no aspecto reprodutivo do que uma cirurgia para retirar esse mioma como uma laparoscopia como o histeroscopia porque no caso da embolização não vão ter cicatrizes uterinas então não vão ter áreas de fragilidade e não vão ter cortes. Isso é importante para uma futura gravidez.

Formigamento das pernas pode ser um problema vascular.

Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular, explica as causas dos formigamentos nas pernas.

— transcrição — O Dr. Alexandre Amato cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar sobre o formigamento nas pernas. Formigamento nas pernas inicialmente é uma sensação que parece como uma má circulação. Então é muito frequente o paciente buscar o cirurgião vascular para tratamento ou diagnóstico do formigamento. o Formigamento realmente pode ocorrer por algumas causas vasculares mas raramente por causas venosas como varizes, insuficiência venosa ou trombose, mas, mais frequentemente dentro das causas vasculares por queixas arteriais. Então quando há uma obstrução da circulação arterial pode ocorrer o sofrimento das artérias, dos nervos causando um formigamento. Outra causa frequente vascular mas aí é associada com a endócrinológica é o pé diabético: No pé diabético ha um dano da micro circulação da circulação pequenininha das pernas, onde ocorre a morte do nervo e é essa a morte do nervo acaba causando uma parestesia, uma neuropatia diabética associada ao pé diabético que pode trazer formigamento. Mas, na grande maioria das vezes o formigamento ocorre por uma causa neurológica por uma compressão do nervo em algum ponto. Esse nervo ele pode sair da pontinha do dedo do pé até chegar no cérebro. Se tiver alguma compressão em algum ponto desse trajeto a sensação pode ser de parestesia ou de formigamento. Pode parecer uma obstrução, uma má circulação, mas na verdade é uma compressão nervosa. Então nos braços nas mãos lembra bem do túnel do carpo que corre o formigamento das mãos mas na perna também pode acontecer isso. Desde uma hérnia de disco uma compressão do nervo em algum ponto do trajeto do nervo ciático como também outras doenças existem outras doenças que podem causar o formigamento. Então não tem problema buscar o cirurgião vascular para fazer o diagnóstico de um formigamento. A gente está aqui para ajudar nisso mas muitas vezes vai acabar sendo encaminhado para o neurocirurgião. Outra causa frequente é a meralgia parestésica. Veja nosso vídeo sobre meralgia parestésica que é excelente e explica uma das causas frequentes de formigamento nas pernas. E outro que é muito comum é o posicionamento. Às vezes a gente fica em determinadas posições contorcido ou comprimindo o nervo o que pode ser superficial causando esse formigamento à distância. O que não é uma doença é mais uma questão de posicionamento. Então busque sempre seu cirurgião vascular. Em alguns casos vai ser necessário um neurocirurgião ou um neurologista. Ele vai ajudar no diagnóstico.

O que é a Fistula arteriovenosa? Hemodiálise sim.

O Dr Alexandre Amato, cirurgião vascular, explica o que é a fistula arteriovenosa, procedimento necessário para quem faz hemodiálise de forma crônica. É um acesso para filtrar o sangue na insuficiência renal crônica. IRC.

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Olá sou Dr. Alexandre Amato cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar um pouquinho sobre a fístula arteriovenosa. O Que é uma fístula? A Fístula artériavenosa pode ser traumática após um acidente ou alguma coisa assim mas muitas vezes o cirurgião vascular cria uma fístula arteriovenosa mas pra quem? Para quem precisa fazer hemodiálise. Quem precisa fazer hemodiálise precisa de um acesso à circulação que tenha um grande volume de sangue em pouco espaço de tempo para poder entrar na máquina de hemodiálise e fazer a filtragem necessária e colocar o sangue de volta na circulação. Então a gente usa essa fístula arteriovenosa como uma via de acesso. A fístula arteriovenosa mais comum é a fístula no punho a fístula de Brecio Cimino. Essa fístula é confeccionada cirurgicamente e ela liga, ou conecta, o sistema arterial com o sistema venoso. Como funciona isso? O sistema arterial é um sistema de alta pressão quando conectado a um sistema de baixa pressão que é um sistema venoso acaba tendo um fluxo contínuo de alta quantidade de sangue que permite a filtragem por uma máquina de hemodiálise. A fístula artéria venosa nunca é feita de emergência, de urgência. Ela é um planejamento. Então à medida que o paciente vai precisar da hemodiálise e já se sabe disso planeja-se essa confecção para que haja tempo da cicatrização e da maturação dessa fístula e que ela seja utilizada com uma grande chance de sucesso. Como a fístula é realizada nessa região, é preciso muitos cuidados para que não seja perdida. Essa região se você dormir em cima do braço pode ocorrer uma trombose e perder essa fístula. Então os cuidados locais com a ferida operatória evitar uma infecção e evitar compressão da região da cirurgia e da fístula para evitar uma trombose e o exercício físico com aquelas bolinhas aumenta essa circulação e diminui o risco de complicação. Então, a fístula artériovenosa é um procedimento realizado comumente. É possível fazer uma fístula durar muito tempo com os cuidados locais. Converse com seu cirurgião sobre isso. Isso é importantíssimo. Quanto mais tempo durar uma fístula melhor. É possível fazer fístula em outros locais mas a gente sempre busca a fístula que tem maior chance de duração, menor incômodo, melhor localização. A medida que vai se perdendo essas possibilidades. Fístulas começam a ser feitas em locais mais incômodos. Então cuide da sua fístula. Faça todos os cuidados locais. Faça sua parte. O cirurgião vai fazer a parte dele. O nefrologista vai fazer a parte dele. É um trabalho em conjunto para manter uma boa qualidade de vida.

Varizes pélvicas e endometriose. Dor pélvica em mulheres.

Dr Juliana Amato, ginecologista e obstetra, explica sobre as varizes pélvicas e endometriose nas mulheres.

—transcrição–

Olá meu nome é Juliana Amato. Hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre varizes pélvicas: muito comum hoje em dia queixa de dor abdominal, uma dor pélvica em peso que piora quando a pessoa fica muito tempo de pé e que é muito confundida com a endometriose. Então hoje a gente vai tirar as dúvidas o que é uma varizes pélvica e o que é a endometriose. E diferenciá-las. Então varizes pélvicas: O que ela é? Ela é muito parecida com uma varizes de perna ou seja ela é um engurgitamento das veias dos vasos dessa região. Uma perda da função dessas válvulas em com esse engurgitamento a gente sente uma dor em peso um cansaço nessa região pélvica e muitas vezes piora com a gravidez porque com a gravidez a gente tem um aumento do peso. O aumento da barriga e com isso o peso da gravidez já piora o peso das varizes pélvicas. E qual é o sintoma principal? É aquela dor em peso mesmo, e ela difere da endometriose porque se a paciente deita, se a pessoa deita, e ela tem uma melhora nessa dor a gente sabe que é porque ela tirou aquela pressão da pelve. Então ela tem uma melhora parcial dessa dor. Já na endometriose isso não acontece a endometriose é uma dor contínua é uma dor que você pode deitar, descansar você não vai tirar essa pressão da pelve porque não é uma dor de pressão é uma dor de processo inflamatório. Então a principal diferença entre diferenciar endometriose e varizes pélvicas é essa característica da dor. E qual é o tratamento dessa varizes pélvicas. O tratamento pode ser cirúrgico ou medicamentoso. Vai depender muito do grau de dor, do grau de varizes. Então como é feito o diagnóstico de varizes pélvicas: é um diagnóstico difícil que é baseado principalmente na característica da dor. Em alguns exames laboratoriais. Porém não é todo exame que consegue ver essas varizes pélvicas. Os exames de imagem eles não são tão específicos para ver uma ressonância magnética pode não visualizar. Talvez seja necessário uma angioressonância. Não é todo lugar que faz. Aqui em São Paulo tem centros especializados que fazem isso por aí afora no Brasil pode ser que não tenha. Então o principal é falar da sua queixa com o médico, se possível. Esse médico ginecologista tem um contato direto com vascular e os dois fazerem esse diagnóstico em conjunto. O tratamento de varizes pélvicas é a cirurgia. Essa cirurgia não é indicada em todos os casos de varizes. Depende muito do grau da dor e do grau de varizes pélvica. Mas existem tratamentos medicamentosas que auxiliam na diminuição da dor. Se você gostou desse vídeo dê o seu like. Deixe seu comentário se inscreva no canal e ative o sininho de notificação.

Operar ou não operar varizes? Eis a questão!

Olá, eu sou Cirurgião Vascular Dr. Alexandre Amato (CRM 108651) do Instituto Amato e neste vídeo apresentaremos à vocês a questão de operar ou não as varizes e quais os fatores que vocês devem levar em relevância a fazer esse procedimento. Você já ouviu que tem que operar e de outro médico que não tem que operar? Como tirar essa dúvida? Dr Alexandre explica para você.Espero que gostem do vídeo!• Siga-me em minhas redes sociais:» Facebook: https://web.facebook.com/dr.alexandre…» Instagram: https://www.instagram.com/dr.alexandr…» Website: https://www.vascular.pro

Varizes com Espuma Densa (Tratamento de varizes, tecnica vascular)

Dr Alexandre Amato (CRM 108651) explica o que é a espuma densa no tratamento de varizes e qual é a situação dessa técnica perante outras para tratamento venoso. A técnica da espuma para tratamento de veias varicosas existe há muito tempo, mas recentemente voltou “à moda”, por isso é importante lembrar as vantagens e desvantagens desse tratamento.

Como é o pós operatório da cirurgia de Varizes convencional/tradicional

Falamos muito da cirurgia de varizes com laser e radiofrequencia, que são as técnicas mais modernas e indicadas, mas, no nosso país, infelizmente ainda é feito muita cirurgia de varizes tradicional/convencional, porque os convênios ainda não liberam o procedimento a laser. Por isso é importante saber como é feito e quais os cuidados na cirurgia de varizes tradicional, também chamada de tecnica de stripping. O Prof. Dr. Alexandre Amato explica como é e o que fazer no pós operatório de varizes.