A Discografia é usada para ajudar a determinar a origem da dor na coluna. O procedimento consiste na injeção de contraste no disco, que pode reproduzir a dor ou apresentar as características de um disco doente. Assista ao vídeo e veja mais detalhes com o Dr. Marcelo Amato (CRM 116579).
–transcrição —
Olá! Eu sou Marcelo Amato, sou neurocirurgião do Instituto Amato e hoje eu vou falar um pouco de discografia.
Alguns pacientes com dor na coluna apresentam lesão nos discos intervertebrais, protrusões, abaulamentos, fissuras, entre outros. Mas nem sempre é possível culpar essas alterações que são vistas na ressonância magnética pelos sintomas apresentados pelo paciente.
Uma hérnia de disco grave, com necessidade de cirurgia, por exemplo, tem sintomas bem definidos, de dor incapacitante, perda de sensibilidade ou perda de força, mas a maioria dos pacientes ficam num meio termo, com muito tempo de tratamento clínico, fisioterapia e sem melhora e os exames de imagem mostrando essas alterações.
Como já conversamos algumas veses aqui, as infiltrações e os bloqueios na coluna ajudam a identificar a exata estrutura responsável pela dor do paciente. Mas hoje eu vou falar um pouco mais da discografia, que é um teste para saber se o disco está doendo.
Como eu disse, abaulamentos, protrusões, fissuras, não querem dizer exatamente que a dor está vindo dali. Mas com esse teste é possível saber sendo, portanto, considerado um complemento ao estudo da ressonância magnética.
É um procedimento que é feito com anestesia local. A agulha é introduzida até o disco e injeta-se contraste. A maneira como esse contraste é absorvido pelo disco já nos dá bastante informação e a discografia é considerada positiva quando a dor do paciente é reproduzida com o procedimento.
Não é um procedimento doloroso, mas pode ser realizado com sedação para maior conforto do paciente, se ele assim desejar.
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