Insuficiência Venosa Crônica: evolução das varizes e veias varicosas

O Dr. Alexandre Amato (CRM 108651) explica tudo sobre a insuficiência venosa crônica que é muito frequente e as pessoas confundem com varizes. Pelo fato de que elas estão relacionadas, é possível existir varizes sem a insuficiência venosa crônica e também é possível ocorrer a insuficiência venosa crônica sem a existência das varizes. Mesmo assim elas estão interligadas. A insuficiência venosa crônica é a alteração da pele e a gordura abaixo da pele decorrente de uma insuficiência venosa, de um refluxo venoso, de uma hipertensão venosa ou mesmo das varizes. Quem tem insuficiência venosa crônica já tem a fase mais avançada da doença venosa necessitando de um tratamento um pouco mais intervencionista e um pouco mais agressivo. O tratamento clínico pode ser feito, mas tem que ser acompanhado de perto pelo cirurgião vascular.

Síndrome de Nutcracker: doença rara, mas fenômeno frequente

O Dr. Alexandre Amato (CRM 108651) é cirurgião vascular e endovascular do Instituto Amato. Ele comenta sobre a Síndrome de Nutcracker também conhecida aqui no Brasil como a síndrome do quebra-nozes. Essa síndrome consiste na compressão da artéria mesentérica superior com a aorta da veia renal esquerda. Então esse pinçamento da veia renal esquerda pela artéria mesentérica superior acaba diminuindo o espaço que ha para o retorno venoso do rim esquerdo. Isso acarreta numa sobrecarga numa hipertensão venosa na veia renal esquerda e consequentemente na veia gonadal também que pode levar as varizes pélvicas.

Neuralgia do Trigêmeo/Tratamento Cirúrgico

O Dr. Marcelo Amato (CRM 116579) explica a neuralgia do trigêmeo. Ela é descrita como umas das piores dores e as pacientes se queixam de dor em um dos lados das faces. É uma dor bastante forte e normalmente é descrita como choques. O paciente não consegue falar e possui dificuldades para escovar o dente. A causa que leva a dor típica da neuralgia do trigêmeo é uma artéria que pulsa grudada no nervo trigêmeo e essa pulsação da artéria causa os sintomas do paciente. O tratamento pode ser feito através de uma cirurgia (aberto no crânio) ou com o uso de medicações ou também com tratamentos cirúrgicos ablativos. O mais conhecido é a neurotomia por balão em que se coloca um balão através de uma agulha do lado da boca e chega ate a base do crânio. Só assim o paciente fica livre da dor por um tempo longo ou às vezes permanente.

Vertebroplastia e Cifoplastia

O Dr. Marcelo Amato (CRM 116579) fala sobre a vertebroplastia e a ciclopastia. Ambas são tratamentos para fraturas vertebrais. Existem alguns tipos de fratura da vértebra que causam o seu achatamento. Em geral as fraturas causadas por osteoporose ou por alguns tumores dentro das vertebras. Quando algum paciente idoso cai no chão, ele pode ter uma fratura por achatamento. O tratamento clínico dessas fraturas envolve o uso de um colete rígido por pelo menos três meses e uso de medicamentos para dor. Mesmo assim, algumas vezes a vértebra continua sofrendo. Neste caso o paciente vai precisar de um tratamento cirúrgico

Endoscopia Cerebral

O Dr. Marcelo Amato (CRM 116579) é neurocirurgião do Instituto Amato e fala sobre a endoscopia cerebral. Além das cirurgias endoscópicas para hérnia de disco, a neuroendoscopia pode ser aplicada para ressecção de tumores cerebrais e também para o tratamento da hidrocefalia. Esta doença, mais conhecida como o acúmulo de água dentro da cabeça, acomete crianças e adultos e as principais causas são: congênitas, infecções, sangramentos e tumores. O tratamento mais conhecido para hidrocefalia é cirurgia da válvula que consiste na inserção de um cateter no cérebro, dentro dos ventrículos que são as funções do líquor. Esse cateter está ligado a uma válvula e dessa válvula sai um cateter que geralmente é instalado no abdômen. A cirurgia chamada de ventriculostomia é realizada através da inserção de um endoscópio (uma câmera) através de um pequeno orifício no crânio. Essa câmera ela chega aos ventrículos e nesse sentido é realizado uma comunicação naquela ventriculostomia. A neuroendosocopia é um termo que se refere às neurocirurgias realizadas com o endoscópio, portanto englobam tanto as cirurgias da coluna vertebral como as cirurgias cranianas. A principal diferença entre a cirurgia com endoscópio e a cirurgia convencional é que na endoscopia, o cirurgião consegue enxergar através de uma câmera acoplada ao sistema e pode “olhar” para qualquer direção a partir do canal de trabalho, com toda a nitidez de um monitor Full-HD (alta qualidade) e com a luminosidade ideal controlada através de um foco de luz também acoplado ao sistema. Portanto, o endoscópio pode ser utilizado em qualquer cirurgia que se deseje uma visão privilegiada de dentro de um orifício natural ou de um orifício criado pelo canal de trabalho. Entre os procedimentos endoscópicos cranianos destacamos os seguintes: 1- tratamento da hidrocefalia através de neuroendoscopia 2- cirurgia de hipófise através de acesso endoscópio endonasal 3- neuroendoscopia para ressecção de cistos cerebrais 1- Hidrocefalia Na maioria dos casos a hidrocefalia é tratada com as derivações, popularmente conhecida como válvulas. Estes sistemas são compostos de um cateter que fica em contato com o líquor dentro do ventrículo, “bolsão” de líquido dentro do crânio, e está ligado a uma válvula que limita a quantidade de líquido a ser drenado. A outra extremidade do catéter é passada por baixo da pele até uma outra cavidade do corpo que possa receber este líquido, geralmente a cavidade abdominal. Muitas formas de hidrocefalia podem ser tratadas por neuroendoscopia: através de um orifício no crânio, uma câmera de vídeo é introduzida até o ventrículo, a partir dai é possível comunicar o ventrículo com outro espaço intracraniano chamado de cisterna, desta forma o líquor circula mais facilmente e a hidrocefalia pode ser resolvida. A endoscopia tem a vantagem de tratar a hidrocefalia sem que um material estranho tenha de ser colocado dentro do organismo, no entanto, nem sempre é possível utilizar esta técnica. Procure o neurocirurgião para esclarecer todas as dúvidas com relação ao seu tipo de hidrocefalia, qual a melhor forma de tratamento e possíveis complicações. 2- Tumor de hipófise Os principais tumores hipofisários são os adenomas, que se originam da glândula pituitária e são classificados de acordo com a função endócrina em secretores e não-secretores. Alguns destes tumores apresentam boa resposta com o tratamento medicamentoso, como é o caso dos prolactinomas. Os macroadenomas, tumores maiores que 10mm, que trazem sintomas e não respondem aos medicamentos devem ser tratados cirurgicamente. Atualmente, o melhor acesso à região da hipófise é por dentro da cavidade nasal com o uso do endoscópico. Instrumentos específicos são utilizados para abrir a sela túrcica, que é a porção óssea que acomoda a glândula pituitária. E, desta forma, realizar a ressecção dos tumores desta região. 3- Cistos Cerebrais Os principais cistos cerebrais são: cistos aracnóides, cisto dermóide e epidermóide, cisto colóide e os cistos infecciosos. Geralmente os cistos cerebrais tornam-se sintomáticos por causarem compressão de estruturas neurológicas adjacentes a eles ou então por obstruírem a circulação liquórica e causarem hidrocefalia. Os sintomas podem ser: dor de cabeça intensa com vômitos, perda de consciência, perda visual ou outros sintomas neurológicos. O diagnóstico da hidrocefalia pode ser feito inicialmente com a tomografia computadorizada do crânio mas, os cistos são melhor avaliados pela Ressonância Magnética. A cirurgia endoscópica é de extrema valia em muitos desses casos, pois através de apenas um orifício no crânio, e mínima agressão ao encéfalo, alguns cistos podem ser ressecados (cistos colóides), outros cistos podem ser fenestrados (cistos aracnóides) e ainda é possível resolver a hidrocefalia através da ventriculocisternostomia endoscópica. Assista ao vídeo e saiba mais.

Tromboflebite Superficial: a trombose das veias superficiais

O Dr. Alexandre Amato (CRM 108651) é cirurgião vascular do Instituto Amato e sobre a tromboflebite superficial, uma doença que frequentemente é confundida com a trombose venosa profunda. A tromboflebite superficial não deixa de ser uma trombose. A doença é nomeada assim quando o sangue é coagulado dentro de uma veia. Só que essa veia não é uma veia profunda como na trombose venosa, ela é uma veia superficial. É por isso que ela causa no local um endurecimento da veia, um vermelhão tipo um vergão e uma dor no trajeto dessa veia. Algumas vezes ao palpar, parece um cordão endurecido. Essa tromboflebite superficial pode acontecer tanto em membros superiores quanto em membros inferiores e ela pode estar associada a trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Entenda melhor assistindo ao vídeo!